Acompanhante de parto não é visita. É direito.
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Eu sou.
Eu sou uma mulher que pariu.
Eu sou uma mulher que pariu numa boa maternidade.
Eu sou uma mulher que pariu numa boa maternidade com um obstetra humanizado.
Eu sou uma mulher que pariu numa boa maternidade com um obstetra humanizado e acolhida por uma doula.
Eu sou uma mulher de classe média, com plano de saúde e informação.
Eu sou uma mulher privilegiada. Que pariu.
O mundo não é feito de mulheres privilegiadas que pariram. Mas nós, as mulheres que se empoderaram de seus corpos e pariram, somos a resistência.
E sempre serei. Porque parto com respeito não é luxo. É direito básico de todas as mulheres. Todas. Mesmo.
Eu sou. E luto pra que todas sejam.
Sim, cansa ser resistência. Então eu descanso. E recomeço.
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Esta reportagem, publicada pelo Jornal Plural, é mais um passo nessa resistência. Colaborei com o texto e as fotos, que fazem parte do projeto Parto Delas, que defende o parto humanizado no SUS.
Para ler o texto na íntegra, acesse o link:
https://www.plural.jor.br/noticias/vizinhanca/hospitais-descumprem-lei-de-acompanhante-no-parto/