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Nós não mergulhamos em nossa experiência de parto sozinhas. A gente entra acompanhada de toda nossa história, nossos amores, nossas dores, nossas vivências, nossas crenças e de todas as mulheres que vieram antes de nós na nossa linha da ancestralidade feminina.

Parto é alegria. É passaporte para um encontro com você mesma. O nascimento da Luiza me traz esse conforto. Essa sensação de resgate do que o parto realmente é: a celebração da vida.

Quando o único caminho encontrado pelo poder público para atender uma situação de pandemia é fechar uma maternidade que é referência internacional em atendimento ao parto, isso quer dizer muita coisa.

Quando a Bianca nasceu a gente tinha uma história muito especial para contar. Não era apenas o nascimento da pequena. Era também aquele momento único em que a Laurinha e a Alice seriam promovidas a irmãs mais velhas. Foi um lindo primeiro encontro o dessas irmãs.

Esta é a história do renascimento de uma mulher. A mulher, como protagonista do dia mais importante da sua vida. Que nenhum medo seja maior do que a emoção de receber o filho no colo depois de um parto respeitoso.

O Parto Delas voltou para casa. Depois de dois anos espalhando a semente do parto humanizado, os quadros estão onde nasceram: perto das mulheres que têm seus filhos no SUS. É lá que devem estar. Para lembrar cada um de nós que a mulher tem o poder de parir. E que todas nós, sem exceção, temos o direito a um parto com respeito.