O nascimento do Theo
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“Não é possível demorar tanto tempo assim...” Durante várias semanas a frase da Poly ecoou em mim. O tempo.
Theo nasceu em seguida. Primeiro veio o medo, expresso na ternura dessas palavras. Ele chegou com força. As contrações, ainda que durassem não mais que 60 segundos, foram eternas. A respiração ficou mais profunda. Depois vieram gemidos. Que se tornaram gritos. Que se traduziram em força. Que se transbordaram em vida. E depois o choro. Do Theo, da Poly, do Kelvin. Esse processo levou um tempo. Um tempo que o relógio não dá conta de marcar. É um tempo que só a gente sente. Rápido. Lento. Arrastado. Acelerado. Quem poderá dizer o tempo que um parto tem?
Crianças são muito boas em lidar com o tempo. A gente é que cresce e depois esquece de brincar com ele. “O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. E o tempo, que sabia tudo sobre parto humanizado, respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.”
Certeza só tenho uma. É muito mais fácil vencer o desafio de um travalíngua do que desistir de tentar domar esse danado, o tempo. Então a gente tenta prendê-lo no relógio, marcar seus passos com as horas, cercá-lo com essa medida que a gente decidiu chamar de dia, semana, mês... E depois ainda quer colocar o tempo do parto aí dentro também.
Cada parto tem seu tempo. Cada bebê tem seu tempo. Cada mulher tem seu tempo. Theo nasceu no tempo. Que tempo? O tempo dele.
A gente devia era largar mão de medir a experiência de parto pela quantidade de horas. Parar de contar quanto tempo tem uma vida. E colocar mais vida no nosso tempo. O do parto, principalmente. Ainda dá tempo.
Clique aqui e assista o vídeo. No seu tempo. Entregue-se a essa experiência linda de ver e ouvir todos os sons que embalaram o lindo nascimento do Theo.
Pais: Polyana e Kelvin
Obstetra: Dr Álvaro Silveira Neto (Grupo Nascer)
Doula: Paula Romão
Maternidade Curitiba
Theo nasceu em seguida. Primeiro veio o medo, expresso na ternura dessas palavras. Ele chegou com força. As contrações, ainda que durassem não mais que 60 segundos, foram eternas. A respiração ficou mais profunda. Depois vieram gemidos. Que se tornaram gritos. Que se traduziram em força. Que se transbordaram em vida. E depois o choro. Do Theo, da Poly, do Kelvin. Esse processo levou um tempo. Um tempo que o relógio não dá conta de marcar. É um tempo que só a gente sente. Rápido. Lento. Arrastado. Acelerado. Quem poderá dizer o tempo que um parto tem?
Crianças são muito boas em lidar com o tempo. A gente é que cresce e depois esquece de brincar com ele. “O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. E o tempo, que sabia tudo sobre parto humanizado, respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.”
Certeza só tenho uma. É muito mais fácil vencer o desafio de um travalíngua do que desistir de tentar domar esse danado, o tempo. Então a gente tenta prendê-lo no relógio, marcar seus passos com as horas, cercá-lo com essa medida que a gente decidiu chamar de dia, semana, mês... E depois ainda quer colocar o tempo do parto aí dentro também.
Cada parto tem seu tempo. Cada bebê tem seu tempo. Cada mulher tem seu tempo. Theo nasceu no tempo. Que tempo? O tempo dele.
A gente devia era largar mão de medir a experiência de parto pela quantidade de horas. Parar de contar quanto tempo tem uma vida. E colocar mais vida no nosso tempo. O do parto, principalmente. Ainda dá tempo.
Clique aqui e assista o vídeo. No seu tempo. Entregue-se a essa experiência linda de ver e ouvir todos os sons que embalaram o lindo nascimento do Theo.
Pais: Polyana e Kelvin
Obstetra: Dr Álvaro Silveira Neto (Grupo Nascer)
Doula: Paula Romão
Maternidade Curitiba