É possível ter um parto humanizado no SUS?
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Há pouco mais de um ano essa questão me intrigou. Para encontrar a resposta, eu sabia que só havia um caminho: mergulhar em uma maternidade que fosse reconhecida nacionalmente pela qualidade do atendimento ao parto. Foi assim, misturando o olhar de fotógrafa com a curiosidade de jornalista que sou, que passei a retratar o dia a dia da Maternidade Bairro Novo, em Curitiba.
Eu acredito que bons exemplos na saúde pública devem ser como o dente-de-leão, aquela florzinha que criança gosta de assoprar pra ver voando as sementinhas. E todo mundo precisa assoprar boas sementes por aí. Foi fotografando partos respeitosos no SUS que passei a assoprar essa semente. Não tenho dúvidas de que se queremos defender o parto humanizado, não podemos deixar de falar na imensa massa de mulheres que é atendida todos os dias no SUS.
Para mim, a fotografia é um instrumento social e político. Assim nasceu o Projeto Parto Delas. Quem são elas? Elas são essas mulheres incríveis que têm seus filhos na rede pública de saúde e que são invisíveis para grande parte da população. Não têm seus vídeos de parto divulgados na internet, não são atendidas por médicos particulares, não têm recursos para um parto domiciliar planejado. Mas, graças à determinação de profissionais engajados e ao investimento do poder público, tiveram acesso a um parto respeitoso, que segue as melhores práticas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.
A fotografia de parto é poderosa. Ela pode contribuir para transformar o atendimento ao parto no Brasil, tornar realidade para todas as mulheres o parto com respeito, independentemente de sua condição econômica e social. Essa é a missão e o propósito do Projeto Parto Delas. É um ativismo sem bandeiras. Eu levanto imagens e, por meio delas, expresso minha crença na humanização. Não apenas do parto, mas de todo e qualquer momento da vida de cada um de nós. É assim que vamos transformar o mundo. Sendo, verdadeiramente, seres humanos.
Por Luciana Zenti, idealizadora do Projeto Parto Delas.
www.partodelas.com
fb.com/projetopartodelas
Instagram: @luzenti
©Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total deste texto, desde que citada a autora e a fonte. Não pode ser utilizado para venda ou qualquer fim comercial.
Eu acredito que bons exemplos na saúde pública devem ser como o dente-de-leão, aquela florzinha que criança gosta de assoprar pra ver voando as sementinhas. E todo mundo precisa assoprar boas sementes por aí. Foi fotografando partos respeitosos no SUS que passei a assoprar essa semente. Não tenho dúvidas de que se queremos defender o parto humanizado, não podemos deixar de falar na imensa massa de mulheres que é atendida todos os dias no SUS.
Para mim, a fotografia é um instrumento social e político. Assim nasceu o Projeto Parto Delas. Quem são elas? Elas são essas mulheres incríveis que têm seus filhos na rede pública de saúde e que são invisíveis para grande parte da população. Não têm seus vídeos de parto divulgados na internet, não são atendidas por médicos particulares, não têm recursos para um parto domiciliar planejado. Mas, graças à determinação de profissionais engajados e ao investimento do poder público, tiveram acesso a um parto respeitoso, que segue as melhores práticas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.
A fotografia de parto é poderosa. Ela pode contribuir para transformar o atendimento ao parto no Brasil, tornar realidade para todas as mulheres o parto com respeito, independentemente de sua condição econômica e social. Essa é a missão e o propósito do Projeto Parto Delas. É um ativismo sem bandeiras. Eu levanto imagens e, por meio delas, expresso minha crença na humanização. Não apenas do parto, mas de todo e qualquer momento da vida de cada um de nós. É assim que vamos transformar o mundo. Sendo, verdadeiramente, seres humanos.
Por Luciana Zenti, idealizadora do Projeto Parto Delas.
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